domingo, 19 de setembro de 2010


Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente.
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Não sei
Se o mundo mudou só por te ver.
Talvez,
Seja a noite, o sol que se acendeu aqui.
Contigo aprendi,
A ver mais alto, a ser maior,
Descobrimos
Tudo o que amor guardou.
Só tu consegues ter o meu olhar
Escrito nos sonhos, abraçado ao mar
Rasgar no vento o que é meu,
Assaltar no céu e no céu sonhar!
Só tu desenhas o meu coração,
Esquecendo o medo espalhado no chão.
Inventas no céu a côr,
Para esse amor que pintaste.
Não sei,
Se tudo o que sou é por ti.
Talvez,
Tenhas feito em mim o que ninguém mais fez.
Contigo cresci,
Acordei estrela para lá do calor
Descobrimos
Como adormecer a dor...

Abre as mãos
E tudo o que cai
São histórias e vidas que fomos.
Abre os braços
E tudo o que sei
É que és tudo o que sempre quis!

Amo-te tanto :)